1. O Dia do Sexo não era comemorado em 6 de setembro
2. Viagra, a droga que vendeu mais rápido na história
Ao contrário do que alguém pode pensar, o medicamento azul não aumenta o desejo, apenas mantém retido o sangue que foi parar nos órgãos genitais depois de um estímulo. E os remédios que foram lançados depois do Viagra também atuam dessa forma. O que muda de um pro outro é a duração da substância no organismo. O Cialis, por exemplo, fica no corpo por até 36 horas. Mesmo sendo drogas seguras, os homens devem tomar apenas com prescrição médica, porque o remédio pode causar dependência psicológica.
3. Seu pênis (ou o do seu parceiro) é enorme
Sobre o pênis humano, não existem pesquisas que tenham avaliado, com o mesmo método e rigor científico, o tamanho em diversos países. Mas um estudo feito na Irlanda do Norte, na Universidade de Ulster, analisou dezenas de trabalhos e chegou a algumas médias. As menores são 9,65 centímetros, na Coreia do Sul, e 10,16 centímetros, na China e na Índia. Já as maiores médias estão no Equador, com 17,78 centímetros, e no Congo, com 18,03 centímetros. Aqui, a Sociedade Brasileira de Urologia considera que o tamanho fica entre 12 e 14 centímetros. Nada mal para os brasileiros, ein?
O maior pênis já medido é o do ator Jonah Falcon(foto acima), com 34 centímetros. E isso está comprovado em um documentário feito para a TV.
4. O preservativo pode ser muito, mas muito antigo
A camisinha mesmo começou a ser criada no século 16 pelo anatomista italiano Gabriele Fallopio. Na verdade, ele deu o pontapé inicial. Nos séculos 17 e 18, os preservativos de intestino animal ficaram populares e começaram a ser usados pela nobreza e pelos mais ricos para evitar filhos bastardos. Aí o engenheiro americano Charles Goodyear entrou na jogada no século 19 e desenvolveu a vulcanização, um processo que torna a borracha extremamente maleável e resistente. Mas foi o químico Julius Fromm quem ampliou o uso do material. Em 1912, ele misturou a borracha com gasolina e benzeno e conseguiu um material líquido. Em seguida, Fromm mergulhou um molde nessa sopa e obteve uma camisinha mais fina e sem costura. E pode acreditar, é algo bem próximo do que temos hoje. A produção em massa começou em 1916, há quase 100 anos.
5. O primeiro vibrador (que não vibrava) tem 28 mil anos
No começo do século 20, os massageadores se popularizaram tanto que, em 1917, os americanos tinham mais vibradores do que torradeiras. Mas o brinquedo não durou muito tempo. Três anos depois, os massageadores entraram em crise. É provável que o uso do objeto em filmes eróticos e o maior conhecimento da sexualidade feminina tenham contribuído para isso. Afinal, as pessoas começaram a perceber que eles não eram massageadores, mas vibradores. Não havia nada de medicinal naquilo. Décadas depois, nos anos 1970, os movimentos de liberdade sexual deram uma força para que os brinquedos eróticos voltassem ao mercado.
6. Prevenir a gravidez pode não ser tão recente assim
Naquela época, não eram simples comprimidos. Uma das práticas adotadas era a aplicação íntima de mel, por exemplo, porque reduziria a mobilidade dos espermatozóides. Outro método utilizado era o leite azedo, que libera ácido lático, ingrediente que altera o pH da vagina e torna o ambiente nocivo às células sexuais masculinas. Mas não existe nada comprovado sobre a eficácia das técnicas. Por isso, não vá fazer em casa, por favor.
A pílula de verdade, como nós a conhecemos, foi finalmente lançada em 1957, após décadas de pesquisa. Mas o objetivo inicial não era evitar a gravidez. A Enovid tratava distúrbios menstruais, como ciclos irregulares e sangramento excessivo. Só que aí milhares de mulheres começaram a relatar esses distúrbios e pedir a pílula — provavelmente para evitar gestações. Em 1960, o órgão regulador da indústria farmacêutica americana finalmente liberou o comprimido para uso como contraceptivo.
7. Por que a aliança representa a união de duas pessoas
8. O Kama Sutra não é um livro pornográfico
Se você só ouviu falar dele, pode pensar que é um manual de posições sexuais. E muita gente diz que é. Mas, na verdade, não é. O Kama Sutra fala sobre a conduta de relacionamentos amorosos. Ninguém sabe a data certa de elaboração, mas alguns estudiosos acreditam que o livro foi escrito antes de Cristo. O autor foi o indiano Vatsyayana, que compilou e tornou mais simples trabalhos que já existiam.
O Kama Sutra é dividido em sete partes, com 36 capítulos. O que ficou famoso foi apenas um desses capítulos, justamente o que ensina posições sexuais. E não existem ilustrações. Tem de tudo no livro, desde preocupações com a higiene, como tomar banho e escovar os dentes, até o que fazer depois da transa. As práticas sexuais são bem menos acrobáticas e numerosas do que foram espalhadas por aí. As posições clássicas são apenas dez. Existem algumas classificadas como especiais ou incomuns, e outras que falam sobre sexo em grupo e anal. As muitas também ditas por aí surgiram da cabeça de diferentes autores e textos que se popularizaram pela internet.
9. Voluntários transaram em um laboratório para participar de pesquisa
Virginia Johnson e William Masters convenceram 694 voluntários a participar de um estudo em troca de um pagamento simbólico. A pesquisa consistia em transar e se masturbar dentro de um laboratório enquanto esses voluntários eram monitorados com eletrodos para medir batimentos cardíacos e a atividade cerebral. Também foram instaladas mini-câmeras dentro de falos de plástico introduzidos na vagina. Uma pesquisa um tanto diferente, não? E foi o primeiro estudo científico clínico sobre sexo.
Em 1966, os primeiros resultados da pesquisa saíram (em sigilo) no livro A Resposta Sexual Humana, voltado a médicos e residentes. Isso contribuiu para a quebra de várias crenças, entre elas a teoria freudiana sobre a “inveja do pênis” e os dois tipos de clímax feminino. Johnson e Masters mostraram que os orgasmos clitoriano e vaginal não são separados. Eles também provaram que o tamanho do pênis não interfere no prazer, já que a vagina se molda aos diferentes tipos. Claro que a pesquisa foi criticada naquela época, mas o livro se tornou um best-seller (bem diferente dos best-sellers sobre sexo que vemos por aí ultimamente).
10. A profissão mais antiga do mundo (?)
Crédito: Thaís Zimmer Martins
Via Super Interessante
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