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CÉSIO 137, O maior acidente radioativo do Brasil



No âmbito radioativo, o Césio 137 só não foi maior que o acidente na usina nuclear de Chernobyl, em 1986, na Ucrânia, segundo a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen). O incidente teve início depois que dois jovens catadores de papel encontraram e abriram um aparelho contendo o elemento radioativo. A peça foi achada em um prédio abandonado, onde funcionava uma clínica desativada.

Mesmo passadas mais de duas décadas da tragédia, o acidente ainda deixa resquícios de medo. Um exemplo é a situação do local onde morava uma das pessoas que encontraram a peça. A casa em que vivia o catador foi demolida no mesmo ano em que tudo ocorreu. Apesar de o solo ter sido todo retirado e ter sido substituído por várias camadas de concreto, nunca mais qualquer tipo de construção foi feita no local.

Segundo o supervisor de radiodivisão César Luis Vieira, que também trabalhou na época do acidente, o risco de contaminação em Goiânia foi praticamente extinto. "Se for comparar o resultado de hoje com o da época, é uma diferença [de radiação] quase mil vezes menor", afirma.

César explica ainda que o nível de radiação da cidade é considerado dentro dos padrões normais. "Não há nenhum lugar que não tenha material radioativo, como, por exemplo, o urânio, que está no solo. É o que a gente chama de radiação natural, mas que não oferece risco", complementa.


Veja um pouco mais dessa história no vídeo a seguir;





Via G1 e Youtube
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