Cientistas acreditam ter desvendado o mistério de um "escândalo" no coração da indústria de múmias animais do Egito antigo.
"Sempre soubemos que nem todas as múmias de animais tinham o que deveriam ter, mas descobrimos que cerca de um terço não tinha nenhuma parte dos restos mortais dos animais - ou seja, nada do esqueleto."
Em vez disso, ela explicou, o tecido foi preenchido com outros itens, como lama, galhos e plantas, que estavam perto das oficinas dos embalsamadores, ou outras coisas como cascas de ovo e penas, que eram associadas aos animais, mas não eram os animais em si."
Diferentemente de múmias humanas, que era criadas para preservar os corpos para a vida após a morte, múmias de animais eram oferendas religiosas.
"Sabemos que os egípcios adoravam deuses em forma de animais, e uma múmia de animal permitia alguma ligação com o mundo dos deuses", explicou Campbell Price, curador do Egito e Sudão no Museu de Manchester - onde haverá uma exposição sobre múmias animais em outubro.
Cientistas estimam que cerca de 75 milhões de animais podem ter sido mumificados pelos egípcios.
Via BBC
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