As Linhas de Nazca ou Nasca são um conjunto de geoglifos antigos localizada no deserto de Nazca, no sul do Peru.
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Essas linhas dão forma a desenhos gigantescos, deixados no solo desértico por culturas que habitaram a região ao longo de séculos, num período que terminou cerca de mil anos antes da chegada dos europeus às Américas. As figuras são contornos de animais, plantas e formas geométricas. Entre as novas imagens reveladas, há uma serpente de cerca de 60 metros de comprimento.
O traçado foi feito com a remoção do cascalho escuro da superfície do deserto, expondo o material mais claro abaixo. Os desenhos só podem ser contemplados em sua plenitude quando vistos do alto, seja de um avião ou do topo de montanhas próximas.
No século passado, autores como o suíço Erich von Daniken passaram a defender a ideia de que as linhas teriam sido traçadas por, ou com a ajuda de, extraterrestres. Os alienígenas, sugere-se, teriam guiado os desenhistas, emitindo sinais a partir de seus discos voadores.
O tipo de raciocínio usado por Von Daniken e seus discípulos é bem exemplificado no livro “Extraterrestrial Visitations”, do francês Jacques Bergier, mais conhecido como um dos coautores do infame “O Despertar dos Mágicos”. Bergier espanta-se com o fato de a arte descoberta por arqueólogos na região de Nasca apresentar figuras semelhantes aos desenhos traçados pelas linhas. Como, pergunta-se ele, os indígenas poderiam copiar os desenhos do chão em sua cerâmica, se não tinham como subir aos céus para vê-los? A ideia de que os geoglifos – como as figuras são chamadas – pudessem ser versões ampliadas de motivos da arte local parece não lhe ter ocorrido, e essa falha básica da imaginação é imediatamente promovida a mistério insondável.
Além de não haver provas de presença de ETs no local – os únicos artefatos encontrados por arqueólogos na vizinhança das Linhas de Nasca são, previsivelmente, dos povos indígenas que viviam lá – a explicação extraterrestre é supérflua. Há anos, o pesquisador Joe Nickell mostrou que é possível criar desenhos como os de Nasca sem a necessidade de orientações vindas do alto, usando apenas bastões e cordas para guiar os trabalhadores. Em tempos recentes, arqueólogos descobriram plataformas elevadas e postes nas extremidades de algumas das linhas, o que sugere o uso de um sistema coordenado de pontos de referência, firmemente plantado no solo, para sua construção.
Outra hipótese, um pouco menos absurda que a da participação extraterrestre, mas também sem apoio em provas, é de que as linhas teriam sido desenhadas com a ajuda de guias a bordo de balões de ar quente, uma tecnologia que, em tese, estaria ao alcance dos índios da região. Proposta por Jim Woodman, essa ideia não chegou a entusiasmar.
Um mistério real que permanece é o do propósito das linhas. Defensores da “hipótese alienígena” sugerem que elas podem ter servido como pistas de pouso para naves espaciais, mas como disse Maria Reiche – uma matemática alemã que dedicou décadas a mapear e estudar os desenhos de Nasca – o solo no deserto é arenoso e macio: está mais para atoleiro que espaçoporto.
O traçado foi feito com a remoção do cascalho escuro da superfície do deserto, expondo o material mais claro abaixo. Os desenhos só podem ser contemplados em sua plenitude quando vistos do alto, seja de um avião ou do topo de montanhas próximas.
O tipo de raciocínio usado por Von Daniken e seus discípulos é bem exemplificado no livro “Extraterrestrial Visitations”, do francês Jacques Bergier, mais conhecido como um dos coautores do infame “O Despertar dos Mágicos”. Bergier espanta-se com o fato de a arte descoberta por arqueólogos na região de Nasca apresentar figuras semelhantes aos desenhos traçados pelas linhas. Como, pergunta-se ele, os indígenas poderiam copiar os desenhos do chão em sua cerâmica, se não tinham como subir aos céus para vê-los? A ideia de que os geoglifos – como as figuras são chamadas – pudessem ser versões ampliadas de motivos da arte local parece não lhe ter ocorrido, e essa falha básica da imaginação é imediatamente promovida a mistério insondável.
Além de não haver provas de presença de ETs no local – os únicos artefatos encontrados por arqueólogos na vizinhança das Linhas de Nasca são, previsivelmente, dos povos indígenas que viviam lá – a explicação extraterrestre é supérflua. Há anos, o pesquisador Joe Nickell mostrou que é possível criar desenhos como os de Nasca sem a necessidade de orientações vindas do alto, usando apenas bastões e cordas para guiar os trabalhadores. Em tempos recentes, arqueólogos descobriram plataformas elevadas e postes nas extremidades de algumas das linhas, o que sugere o uso de um sistema coordenado de pontos de referência, firmemente plantado no solo, para sua construção.
Outra hipótese, um pouco menos absurda que a da participação extraterrestre, mas também sem apoio em provas, é de que as linhas teriam sido desenhadas com a ajuda de guias a bordo de balões de ar quente, uma tecnologia que, em tese, estaria ao alcance dos índios da região. Proposta por Jim Woodman, essa ideia não chegou a entusiasmar.
Um mistério real que permanece é o do propósito das linhas. Defensores da “hipótese alienígena” sugerem que elas podem ter servido como pistas de pouso para naves espaciais, mas como disse Maria Reiche – uma matemática alemã que dedicou décadas a mapear e estudar os desenhos de Nasca – o solo no deserto é arenoso e macio: está mais para atoleiro que espaçoporto.
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Via Revista Galileu
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