A jornada do cálice
1. Em Jerusalém, durante a última ceia com os 12 apóstolos, Jesus Cristo converte o pão e o vinho em seu corpo e seu sangue - esse sacramento, denominado eucaristia, é um dos pontos máximos dos rituais cristãos. O cálice usado por Cristo nessa ocasião é o chamado Santo Graal
2. Após a última ceia, Jesus é preso e crucificado. Um judeu rico que era seu seguidor, José de Arimatéia, pede autorização para recolher o corpo e sepultá-lo. Antes, porém, um soldado romano fere o corpo de Cristo para ter certeza de sua morte. Com o mesmo cálice usado por Jesus na última ceia, José de Arimatéia recolhe o sangue sagrado que escorre pelo ferimento
3. Após sepultar o corpo de Cristo, José de Arimatéia é visto como seu discípulo e acaba preso, sendo recolhido a uma cela sem janelas. Todos os dias uma pomba se materializa no local e o alimenta com uma hóstia. Mesmo após ser libertado, Arimatéia decide fugir de Jerusalém e ruma para a atual Inglaterra na companhia de outros seguidores do cristianismo. Ele cruza a Europa levando o Graal
4. José de Arimatéia funda a primeira congregação cristã da Grã-Bretanha, onde se localiza a atual cidade de Glastonbury. Nos romances medievais, nessa mesma região ficava Avalon, o lugar mítico que guardaria depois o corpo do rei Artur. Arimatéia prepara uma linhagem de guardiães do Santo Graal, pois o cálice dá superpoderes a quem o possui. Seu primeiro sucessor nessa missão é seu próprio genro, Bron
5. Com o tempo, o Santo Graal e seus guardiães se perdem no anonimato. Quem tenta reencontrar o objeto é justamente o rei Artur, que tem uma visão indicando que só o cálice sagrado poderia salvar sua vida e também o seu reino de Camelot - que ficaria onde hoje há a cidade de Caerleon, no País de Gales. Leais companheiros de Artur, os cavaleiros da Távola Redonda saem em busca do cálice, sem jamais encontrá-lo
Paradeiro
A posse deste artefato tem sido atribuído a vários grupos(incluindo os Cavaleiros Templários, provavelmente porque eles estavam no auge de sua influência durante o tempo que começaram a circular as histórias sobre o Graal). Existem vários copos em igrejas pelo mundo que alegam que são o Graal, por exemplo, a Santa Maria Catedral de Valência, que contém um artefato, o Cálice Sagrado , que teria sido tomada por São Pedro em Roma, no século primeiro, e depois de Huesca, na Espanha, por Saint Lawrence no século 3. O cálice de Valência contém uma vantagem em relação aos outros concorrentes para o verdadeiro Graal, já foi cientificamente provado que ela foi feita entre o século 4 a.C. e o século 1 d.C. no Oriente Médio.Pesquisadores espanhóis dizem ter descoberto o real paradeiro do cálice sagrado
Pergaminhos egípcios do século 14 relatam que, em 1055, o Santo Graal partiu de Jerusalém para León. Chegando à cidade espanhola, a relíquia foi entregue aos reis Fernando I e Dona Sancha. O cálice ainda foi modificado pela rainha Urraca I, quando uma nova base de cerâmica foi aplicada e muitas joias foram entalhadas para decorá-lo.A revelação de que o cálice de León pode ser a relíquia mais sagrada do cristianismo, um objeto cobiçado há séculos, é claro que levou uma preocupação extra para o pequeno museu do interior da Espanha. Por isso, agora o que os turistas podem ver já não é mais o original, é uma cópia.
Existem muitas outras histórias também sobre o paradeiro do Graal, mas como é obvio nenhuma é realmente confirmada.
Já li diversos livros romanescos tratando do Santo Graal. Mas as histórias são tão variadas que só posso crer tratar-se de um mito que reune uma porção de lendas em um único objeto, na realidade inexistente.
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