Tal como na Terra, as cores espetaculares de auroras em Marte são o resultado das partículas carregadas eletricamente, vindas de tempestades solares que atingem a atmosfera.
Mas lá, a atmosfera é mais fina, e a magnetosfera – que atrai as partículas carregadas – também é mais fraca e mais irregular que na Terra. Como explica a NASA, Marte tinha um campo magnético protetor semelhante ao nosso, mas o perdeu há bilhões de anos. Por isso, as partículas solares podem atingir diretamente a atmosfera.
As auroras aparecem só no hemisfério sul marciano, onde o campo magnético é mais forte. Desta vez, no entanto, a aurora surgiu no hemisfério norte, e muito mais próxima à superfície do que o esperado. Por isso, ela é considerada tão incomum pela NASA, como explica a New Scientist:
A equipe do MAVEN agora planeja analisar todo o hemisfério norte, colocando o satélite de frente para o Sol, o que pode ser arriscado: “temos que desligar algumas medidas de proteção; se algo der errado, vamos queimar o instrumento”, diz Jakosky.
Enviamos tantos rovers para a superfície de Marte, mas ainda há muito a aprender sobre o que acontece em sua atmosfera. É nisso que o MAVEN vai se dedicar; ele também possui a missão de entender o que aconteceu com toda a água que havia na superfície do planeta. O satélite está em órbita desde setembro do ano passado.
Via Gizmodo
0 comentários :
Postar um comentário